para a moça peculiar dos olhos brilhantes
Enquanto vai a noite adentro,
Ardendo em corações apaixonados
Acaricio a suavidade de tuas maçãs
Saboreando cada deslize de meus dedos
Deixo as palavras fugirem trôpegas
(Ir)reveladas marcas de meus interesses
Assim como as pegadas de um animal sorrateiro
E quando imaginaria um momento desses?
Eu sei, meu bem, o tamanho da insensatez!
Eu sei mais ainda do que eu gostaria
Mas o meu não saber, a minha agonia,
É como um fogo apagado em noite fria
O poema sopra seus cabelos negros
Enquanto me desmancho em tuas pupilas
Assim que partires, tão breve quanto chegaste
Leva contigo estes versos, aquece-os em teu peito
Com sua licença, preciso me recompor
Antes que eu divague a respeito do amor
E o amor não vem ao caso, deixa-o quieto
Ou melhor deixá-lo desacordado?
3 comentários:
Entendi TUDO.
È tão bonito este texto. (:
Eu sei, meu bem, o tamanho da insensatez!
é a minha parte preferida do poema.
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