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17 de agosto de 2013

NUM OLHAR CAPTURADO


Doce criança de olhar tão quente
Estou absorto até agora
Embriagado em teus olhos sorrateiros
Sem me aperceber das horas

Faminto, fisgado e confundido
Pelas pedras arredondadas
Cravadas em teu rosto de anjo pueril
Ah, palavra nenhuma traduziu

O toque de teus dedos nos meus
Que distância alguma pode dissipar
A melodia que ressoa de teus pulmões
Enche o meu dia de canções

Doce criança do olhar de mulher
A vida une e separa como quer
Para então reunir, reagrupar, como surpresa
E me capturar encouraçado à tua beleza 

Declaro minha fraqueza esta noite
Confesso essa ligeira loucura
Que ligeiramente me balança e sacode
Ao passo que explode em mim o teu olhar...



Para a Cássia


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